sexta-feira, 14 de março de 2008

VENCENDO ETAPAS...

As dúvidas persistem, são tantas as perguntas sem respostas... tantas respostas complexas, para questionamentos simples e a gente fica sem entender... o porque de tanta procura por respostas, de perguntas sobre coisas, que na verdade, nem queríamos saber... e tem gente que pensa que sabe... e eu sigo... sem saber...


A Importância da Afetividade na Educação

Para que possamos compreender a importância do prazer do afeto no ato de ensinar, é preciso conhecer a complexidade humana, para que se procurem, depois disso, métodos adequados, que estabeleçam relações mútuas e influências recíprocas entre professor e aluno.
Com isso queremos chamar a atenção para a importância das atitudes que o professor deve assumir no sentido de ser uma pessoa que esteja ao alcance dos seus alunos, e, por meio dessa proximidade, satisfazer às necessidades afetivas que servirão de elo para expandir seu conhecimento e possibilitar que eles tenham condições de aprender. Para Piaget, o papel da afetividade é funcional na inteligência, por isso a importância da interação professor/aluno. O professor, de maneira experiente e sensível, deve perceber o aluno nos diferentes momentos de aprendizagem, manifestando compreensão e empatia diante das dificuldades do processo de aprender, explorando, de forma positiva, o elogio e sabendo avaliar os esforços despendidos na construção do conhecimento, contribuindo para a capacidade criadora e o desenvolvimento da auto-estima, capacitando o educando para a inserção na sociedade de forma crítica e construtiva, modificando para melhor a sua forma de pensar e atuar sobre o mundo.
O professor deve ensinar a viver, mais que ensinar conteúdos, pois o ser humano não precisa só de conhecimentos, mas das transformações do próprio ser mental.
Dentro dessa perspectiva, é preciso restaurar a dignidade e o respeito, que se perdeu entre professor e aluno. Conforme diz Freire, "o educador educa a dor da falta cognitiva e afetiva, para a construção da posse do saber". A criança que não é olhada não pode sentir desejo de aprender, porque não sente o desejo do professor de ensinar. É através da fala do educador, no ensinar, no intervir, no desenvolver e no caminhar, que se expressa o seu desejo de ensinar, que o aluno lê e compreende também através do seu olhar.

Um comentário:

Emilia disse...

Olá Joanita.Você sempre com palavras tão profundas e sábias. O magistério é uma arte. Lida com várias habilidades para formar bons cidadãos. Tenho certeza que teus alunos adoram você. Grande beijo e Feliz Páscoa.